O que eles vão fazer
em meio ao processo catártico?
A quem confiar os segredos mais íntimos,
se os religiosos não têm orações em 140 toques?
Como eles podem
ainda suportar o fedor?
Quando poderão novamente rejeitar a gente,
dizendo-nos corja?
Onde eles vão achar tempo para conversarem em francês
e deleitarem-se com biscoitos amanteigados?
Luiz Augusto Rocha