ele
bate em meu peito,
controla
meu tempo.
Nada
tenho a fazer.
Se
é tempo de tempestade,
se
é tempo de temperança,
se
são tempos temperados,
não
sei. Ele deve saber.
Não
controlo meu tempo,
o
relógio controla meu tempo.
Aliás,
nem sei se ele é meu,
sei
que ele está em mim.
Quando
vejo as horas,
vejo
que passaram os anos.
Quando
teimo em ver as horas,
vejo
que passou menos de um minuto.
Luiz Augusto Rocha