gostava de andar no meio-fio.
A mãe sempre dizia,
– Não faça isso, menino!
Mas, que mania estranha...
Sempre entre a calçada e a rua.
Até o dia, grandioso dia,
em que há de andar no acostamento,
entre o terraço do edíficio
e a última linha do abismo.
Luiz Augusto Rocha