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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sempre jogo

Entre doido e doído,
uma palavra, o mundo.

Meu erro-traço
é que trago comigo
os erros que faço.

Traço sem saber,
faço sem conhecer,
conheço sem ver,

O que posso fazer,
senão, em erros tracejados,
errar sem caminho?

Eu me perco no jogo,
brincando com fogo,
De tornar-me eu mesmo!


Luiz Augusto Rocha

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