as palavras desarticulam,
em versos
fazem arte,
como a arte
de uma criança arteira.
E se os versos
dão ao bom-dia
um bom dia cantado,
rodemos igual a meninada
em volta da árvore.
Se tem tanta saudade,
que choremos de alegria,
que a saudade não passa.
Até porque
nossos velhos versos
saudam a saudade
com a plena certeza
de que tudo, tudo,
valeu a pena.
Luiz Augusto Rocha
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