abrem-se fendas no chão,
por onde saem cavaleiros.
Arautos de si mesmos,
contentes da condição
precária e medíocre.
Arrogam-se o direito inalienável
de comer o o que sai da terra,
de beber a água do rio.
Querem convencer a todos
de que o esterco não fede
e que tudo vai bem.
E vão às suas igrejas –
fervorosos cristãos –
para agradecer suas bênçãos.
E tudo continua fedendo.
Passam perfumes,
mas, sabemos que continua fedendo.
Luiz Augusto Rocha
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