nasceu uma flor no meu quintal.
Eu que levava uma vida tão bisonha,
sorri pr’aquela maria-sem-vergonha.
Mesmo sem descobrir, afinal,
que ressurgia ali uma esperança.
Ainda que pequenininha.
Ainda que tão criança.
Ela crescia naquele chão
e despertava no meu peito.
Um atropelo no coração:
E não é que este mundo ainda tem jeito!
Luiz Augusto Rocha
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