fica
assim, fica assado.
A
gente queima o que pode
e
continua assim.
Fuma
um cigarro, bebe uma cerveja,
fuma
outro, bebe mais outra.
E
continua nessa toada
contínua
e sem graça.
Bate
a tristeza,
bate
a angústia,
bate
na cara,
bate
o telefone.
Quanto
mais eu procuro
meus
versos mais íntimos,
mais
ao inverso caminho.
E
bebe, fuma, fala... Cala.
A
vida deveria vir
com
o verso escrito.
Não ela toda, só uns dias.
Um
verso-bula: explicativo.
No
fim das contas,
é
tudo igual.
Um
emaranhado de palavras
severamente
piegas.
Luiz Augusto Rocha
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